sAPOS SENTADOS... Reflexão sobre os que partem Adaptação de um texto de Edmundo Teixeira |
Um dia uniram-se duas borboletas. E do ovo nasceu uma lagarta.
A lagarta teceu um casulo chamado personalidade e nele permaneceu determinado tempo.
Um dia o deixou e saiu voando como borboleta, para o amplo espaço de Deus.
Então os outros casulos levaram flores ao casulo aberto e choraram sobre ele.
A peça terminou e o pano caiu.
Os artistas se retiraram para os bastidores, lavaram-se, trocaram-se e saíram de volta para casa, agora eles mesmos não os “papéis”.
Não eram mais parentes, inimigos, velhos ou moços.
Já pensaram se eles teimassem em permanecer no palco para continuarem a ser os personagens que representavam?
Não há mais sentido em continuar, é preciso sair para outros papéis.
Reflexão:
Não somos o corpo que parecemos, senão o Ser espiritual que nele vem habitar.
No entanto, nos identificamos tanto com o que vemos que esquecemos o que somos.
Um dia o Ser despe seu traje e torna a Ser.
Choramos sobre a veste vazia e tristemente nos despedimos dela.
Quem morreu ?
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