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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

sAPOS SENTADOS

Nem tanto ao mar nem tanto a terra           Edmundo Teixeira



Havia um belo fruto maduro em um galho alto.
De um salto alcancei-lhe a ponta e o puxei para baixo.
Mas curvei demais e crac!  - o galho se partiu
Fiquei triste. Exigi do galho mais flexibilidade do que ele podia dar.
E mais uma lição o fruto se esborrachou no chão!

Detive-me a refletir sobre o fato. É muito comum exigir dos outros mais do que eles podem nos dar! Se compreendêssemos isso, 90% das criticas que fazemos todos os dias seriam eliminadas!

Ao mesmo tempo caímos no outro extremo com muita frequencia: o da condescendência própria ou mimando demais os filhos, para poupar esforços que devem fazer se não queremos que fiquem psicologicamente debilitados (superproteção).

Entre o exigir demais e o exigir de menos esta uma linha relativa que se deve adequar à forma de ser de cada pessoa.

Aquém esta a omissão debilitante, alem esta a tirania que força limites.

Entre os dois esta a arte de saber viver, assim definido por Rousseau.
“O direito de um, termina onde começa o direito do outro”

Todo o extremo é prejudicial e acaba por perder o fruto de um bom resultado.

Reflita, pratique o equilíbrio, saiba viver....

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

sAPOS SENTADOS

Meu lugar ao sol           Edmundo Teixeira




Andando pelas redondezas onde moro, fui tocado de um modo especial.

Num trecho da calçada, onde quase pisei, me deparei com um pequeno pedacinho de vida lutando por sobrevivência.

Era uma pequena florzinha, que em meio ao cimento, sutilmente aproveitava uma pequena fenda, para sair e crescer em direção ao sol.

Essa florzinha, com toda a sua delicadeza, tinha garra suficiente para sair da “massa” do concreto e encontrar as alturas.

Ela se voltava para o alto, para a luz, para a vida e marcava o seu espaço, o seu lugar ao sol.

Questionei-me sobre quantos de nós, com uma consciência supostamente mais elaborada, estaríamos buscando nosso lugar ao sol, estaríamos buscando a luz e o alto, em vez de nos deixarmos esmagar pela “massa” opressora e pelo concreto da matéria.

Acredito  ser válido aprendermos um pouco mais com as flores...


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

sAPOS SENTADOS
“ISTO TAMBÉM PASSARÁ!”                 Daily World 1994


Não lancemos âncora na baia do desânimo ou desespero.
Tudo é passageiro.
Saímos com mais facilidade dos problemas quando lembramos destas palavras gentis e verdadeiras:
“ISTO TAMBÉM PASSARÁ!”

E passa mesmo é como naquela história da mulher (a dor) que queria atravessar o rio.
Um primeiro barqueiro não a quis atravessar; virou-lhe as costas.
O segundo também não e a xingou; só o terceiro bem velho a levou.

O primeiro barqueiro era o desânimo, que não passa a dor.
O segundo era a revolta que só faz a dor aumentar.
Porém o terceiro era o tempo; este sim ameniza, faz pensar e acaba por mostrar que tudo é relativo.

A vida é composta de altos e baixos.
A arte de viver nos pede constantes ajustes à novas situações.
Más, Deus nos dá capacidade de adaptação e compreensão.
Nestes desafiamos temos que cultivar fibra ,paciência e o equilíbrio que são importantes na manutenção da paz.

Assim até nos períodos dramáticos e tristes de nossa vida, podemos afirmar:
“ISTO TAMBÉM PASSARÁ!”

À distância o que passou vai se tornando cada vez menor e sem força.
Portanto devemos estar prontos para usufruir as novas experiências.

Seja feliz em sua jornada.