sAPOS SENTADOS Nem tanto ao mar nem tanto a terra Edmundo Teixeira |
Havia um belo fruto maduro em um galho alto.
De um salto alcancei-lhe a ponta e o puxei para baixo.
Mas curvei demais e crac! - o galho se partiu
Fiquei triste. Exigi do galho mais flexibilidade do que ele podia dar.
E mais uma lição o fruto se esborrachou no chão!
Detive-me a refletir sobre o fato. É muito comum exigir dos outros mais do que eles podem nos dar! Se compreendêssemos isso, 90% das criticas que fazemos todos os dias seriam eliminadas!
Ao mesmo tempo caímos no outro extremo com muita frequencia: o da condescendência própria ou mimando demais os filhos, para poupar esforços que devem fazer se não queremos que fiquem psicologicamente debilitados (superproteção).
Entre o exigir demais e o exigir de menos esta uma linha relativa que se deve adequar à forma de ser de cada pessoa.
Aquém esta a omissão debilitante, alem esta a tirania que força limites.
Entre os dois esta a arte de saber viver, assim definido por Rousseau.
“O direito de um, termina onde começa o direito do outro”
Todo o extremo é prejudicial e acaba por perder o fruto de um bom resultado.
Reflita, pratique o equilíbrio, saiba viver....