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terça-feira, 30 de agosto de 2011


sAPOS SENTADOS

desgraça ou  bênção???
Colaboração da Cris


Havia em uma aldeia um velho muito pobre que possuía um lindo cavalo branco. 
Numa manhã ele descobriu que o cavalo não estava na cocheira. 
Os amigos disseram ao velho: 
Mas que desgraça, seu cavalo foi roubado! 
E o velho respondeu: 
Calma, não cheguem a tanto. 
Simplesmente digam que o cavalo não está mais na cocheira. 
O resto é julgamento de vocês. 
As pessoas riram do velho. 
Quinze dias depois, de repente, o cavalo voltou. 
Ele tinha fugido para a floresta. Na volta, trouxe uma dúzia de cavalos selvagens com ele. 
As pessoas se reuniram de novo e disseram: 
Velho, você tinha razão. Não era mesmo uma desgraça, e sim uma benção. 
E o velho disse: 
Vocês estão se precipitando de novo. 
Quem pode dizer se é uma benção ou não? 
Apenas digam que o cavalo está de volta... 
O velho tinha um único filho que começou a treinar os cavalos selvagens. 
Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um dos cavalos e fraturou as pernas. 
As pessoas se reuniram e, mais uma vez, se puseram a julgar: 
E não é que você tinha razão, velho? 
Foi uma desgraça seu único filho perder o uso das duas pernas. 
E o velho disse: 
Mas vocês estão obcecados por julgamentos, hein? 
Não se adiantem tanto. 
Digam apenas que meu filho fraturou as pernas. 
Ninguém sabe ainda se isso é uma desgraça ou uma bênção... 
Aconteceu que, depois de algumas semanas, o país entrou em guerra e todos os jovens da aldeia foram obrigados a se alistar, menos o filho do velho. 
E os que foram para a guerra, morreram... 
Quem é obcecado por julgar cai sempre na armadilha de basear seu julgamento em pequenos fragmentos de informação. 
E isso leva a conclusões precipitadas. 
Nunca encerre uma questão de forma definitiva, pois quando um caminho termina, outro começa. 
Quando uma porta se fecha, outra se abre... 
As vezes enxergamos apenas a desgraça, e não vemos a benção que ela nos traz...
Cris

sAPOS SENTADOS

Muita luz para que possamos ver...
                                                            
Otto Lara Resende                                                 
Obrigado Rô


Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta.
 
Um poeta é só isso: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar... vê, não vendo.
 
Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia sem ver.

Parece fácil, mas não é.
O que nos é familiar, já não desperta curiosidade.
O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta.
Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe.
De tanto ver, você não vê.
 
Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo porteiro.
Dava-lhe bom-dia e, às vezes, lhe passava um recado ou uma correspondência.
Um dia, o porteiro cometeu a descortesia de falecer.
Como era ele? Sua cara, sua voz, como se vestia? Não fazia a mínima idéia. Em 32 anos, nunca o viu.
Para ser notado, o porteiro teve que morrer. 
Se um dia, no seu lugar estivesse uma girafa cumprindo o rito, pode ser que ninguém desse por sua ausência.
 
O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.
Mas, há sempre o que ver: gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos. 
Uma criança vê o que um adulto não vê., pois tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo.
 
O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho, marido que nunca viu a própria mulher. 
Isso exige muito. Nossos olhos se gastam no dia-a-dia. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença...

segunda-feira, 22 de agosto de 2011


sAPOS SENTADOS

Paz interna          Texto adaptado   Daily World 1994


É inútil ficarmos tristes ao notar o quão facilmente nos aborrecemos e nos perturbamos ante os desafios da vida.

Em vez de lamentar é melhor entender que a solução não depende dos outros tão pouco dos fatos. Dependem sim, apenas de nós mesmos.

Separemos as duas coisas : de um lados as reações de nossa personalidade e  de outro as pessoas e os fatos.

Os fatos e pessoas não podemos mudar, mas o modo de os encarar e a eles reagir, isto sim depende de nós. Assim devemos trabalhar o intimo em nosso modo de pensar e sentir.

É difícil, porem é solução. Reeducar nosso intimo a não resistir, compreender, contornar inteligentemente, vigiar nossas reações. Respeitar conscientemente opiniões antagônicas.

Não entrem em discussões improdutivas, as pessoas parecem que necessitam descobrir e explorar opiniões contrárias, neste caso o melhor é usar de artifícios tipo: não penso desta forma posso não estar suficientemente informado.

Todos gostamos de encontrar quem partilhe de nossas idéias, porém não somos donos da verdade e não podemos nem devemos fazer com que concordem conosco a qualquer custo.

Vemos nos noticiários crimes quase sempre causados pela violência da necessidade egoísta de fazer prevalecer suas opiniões. Brigas de torcidas, bulling, homofobia e tantos outros preconceitos.

Ajudados por nossa consciência Crística, podemos trabalhar em primeiro lugar com nossa paz interna e expandi-la ao mundo.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011


sAPOS SENTADOS
Dia dos pais                        Daily World 1994


No mundo da forma que o conhecemos, as polaridades positivas e negativas estão sempre presentes. Elas se completam na formação harmoniosa do ser humano.

Pai e mãe cada um contribui com sua polaridade.
As mães incutem atributos de amor, carinho, compreensão, paciência.

Os pais comunicam atributos masculinos discernimento, firmeza, autoridade, coragem, decisão fibra.

A falta prolongada de um ou mais destes fatores comprometem a formação adulta.

A paternidade responsável é algo precioso, digno de todo o apreço.
É um renunciar a si mesmo para servir e sacrificar-se durante a vida inteira.

““Tornar-se pai é fácil” Difícil é sê-lo” (Whilhelm Bush)

Só quando temos os nossos filhos é que podemos avaliar os nossos pais. Quase sempre tarde demais para dar-lhes esta satisfação..

Devemos sempre agradecer ao Pai Celeste, por permitir que uma pessoa tão especial nos conduza pelos caminhos da vida.

O meu mais profundo obrigado por tudo, com carinho ao meu pai.

José Lira da Silva