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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

sAPOS SENTADOS
Para quem mesmo eram os aplausos ???



Reflexão:

Nos últimos anos de trabalho profissional sentia necessidade de melhorar meu perfil, tentei aprimorar minhas palestras, fiz cursos rápidos, técnicas de oratória, falar em público, revi meus conhecimentos de inglês e espanhol, tinha ainda outros objetivos que precisavam ser colocados em pratica de imediato..

Nota: Vi também este entusiasmo nos últimos anos de vida de meu pai.

De alguma forma me sentia travado, sem tempo para interesses pessoais. Minhas metas não eram bem acolhidas pelos empregadores, assim com um mixto de decepção por ver esforços em vão.

Mesmo não querendo admitir havia um pensamento recorrente, existem tantas pessoas interessadas no meu trabalho, tanta gente aplaudindo e eu escravo do sistema.

Certamente a aposentadoria é a solução, liberdade em fim.

O que eu não contava é que os aplausos não eram para mim ou para o meu desempenho profissional. Assim bastou me aposentar para que as platéias se esvaziassem.

Onde estarão, meus alunos aqueles que me procuravam e até pagavam para me ouvir, saber minha opinião, que incentivo tenho agora sem platéia?

Aposentadoria caiu como doença contagiosa, exclusão, morte!

Agora chego a conclusão que nem tudo que pensamos esta absolutamente certo, verdades absolutas?

Olhando os fatos por outros ângulos vejo a inconsistência daqueles aplausos, quem se enganou? Quem foi enganado?

Acredito que muitos outros que viveram estas experiências antes que eu chegaram a mesma conclusão, se é que isso é uma conclusão, ou estaria eu pensando errado novamente ?

Se os aplausos não eram para mim, nem para os produtos que eu promovi, nem mesmo para os meus empregadores?

Para quem mesmo eram os aplausos ???


"Nunca desanime quando os seus
esforços forem em vão, pois até o sol, ao
nascer, dá um belo espetáculo mas,
quase sempre, encontra a platéia
☼☼=====Dormindo=====☼☼

sAPOS SENTADOS

Esta noite o meu pai “me matou”





Anúncio português, premiado internacionalmente, mas que não passou na nossa televisão.

http://www.ad-awards.com/commercials/selection/institute_for_support_of_abused_children/commercials-218.html

 
O meu nome é "Sara"
Tenho 3 anos
Os meus olhos estão inchados,
 
Não consigo ver.
Eu devo ser estúpida,
Eu devo ser má,
O que mais poderia pôr o meu pai em tal estado?
 
Eu gostaria de ser melhor,
Gostaria de ser menos feia.
Então, talvez a minha mãe me viesse sempre dar miminhos.
 
Eu não posso falar,
Eu não posso fazer asneiras,
Senão fico trancada todo o dia.
 
Quando eu acordo estou sozinha,
A casa está escura,
Os meus pais não estão em casa.
 
Quando
a minha mãe chega,
Eu tento ser amável,
Senão eu talvez levaria
Uma chicotada à noite.
 
Não faças barulho!
Acabo de ouvir um carro,
O meu pai chega do bar do Carlos.
 
Ouço-o dizer palavrões.
Ele me.chama
Eu me aperto contra o muro. 
Tento me esconder dos seus olhos demoníacos.
Tenho tanto medo agora,
Começo a chorar.
 
Ele me encontra a chorar, 
Ele me atira com palavras más,
Ele diz que a culpa é minha, que ele sofra no trabalho.
 
Ele me esbofeteia e me bate,
E berra comigo ainda mais,
Eu me liberto finalmente e corro até à porta.
 
Ele já a trancou.
Eu me enrolo toda em bola,
Ele agarra em mim e me lança contra o muro.
 
Eu caio no chão com os meus ossos quase partidos,
E o meu dia continua com horríveis
palavras...
 
"Eu lamento muito!", eu grito
Mas já é tarde de mais
O seu rosto tornou-se num ódio inimaginável.
 
O mal e as feridas mais e mais,
 “Meu Deus, por favor, tenha piedade!
Faz com que isto acabe, por favor!"
E finalmente ele pára, e vai para a porta,
 
Enquanto eu fico deitada,
Imóvel no chão.
 
O meu
nome é "Sara"
Tenho 3 anos,
esta noite o meu pai * me matou *.

sábado, 20 de novembro de 2010

sAPOS SENTADOS

Nunca deveria ter feito isso (1)


Inicialmente agradeço aos amigos que me enviam lições de vida e permitem que eu escreva com minhas palavras, o que a vida os ensinou.

(Relato de um amigo)

Muitos anos se passaram nem sei bem acredito que uns quatro ou cinco e finalmente decidi me casar.

Sim todos estes anos haviam passado em um instante, estávamos apaixonados e já nos conhecíamos o suficiente para não precisar exprimir com palavras nossos sentimentos.

Naquele tempo era costume casar no civil alguns dias antes e assim em um dia como hoje estava eu ao lado de minha namorada assinando aquele burocrático sim.

Tudo parecia perfeito a não ser por um pequenino fato que nem imaginava ter um efeito para o resto de nossas vidas. (Nunca deveria ter feito isso)

Eu disse que nos conhecíamos tão bem que não era necessário nenhum dialogo para nos entendermos, estava errado, agora vejo.

Quem diria que pequenos detalhes daquele dia pudessem estragar tão esperado acontecimento.

Acontece que tanto eu como ela sinalizamos coisas que desagradava o parceiro sem, contudo perceber que aquilo demonstrava que nossa segurança de conhecer perfeitamente um ao outro estava errado.

Bem ela estava acostumada com um noivo estilo conservador muito serio romântico esperava flores, quem sabe uma cesta de café da manhã ou pelo menos um cartão com frases românticas que o noivo sempre muito atencioso costumava mandar antecipadamente.

Do lado do noivo, ele nunca havia dito mais ele adorava o cabelo dela com uma franjinha sobre a testa que a deixava com um ar de menininha sapeca. Adorava levantar a franja para beijar sua testa.

Bem lá estavam os dois no cartório para a cerimônia.

Até o ultimo momento ela esperou a chegada das flores, cartão com frases românticas, nada veio, seus olhos chegaram marejar que decepção.

 Alem disso encontrou um noivo nervoso, irritado pelo atraso e o calor que estava forte. Seu traje um pouco mais esportivo.

Teria cometido um grande erro? Aquele que se apresentou para casar não correspondia desde o primeiro dia ao noivo sonhado.

Também ao noivo estava reservada uma decepção.

Orientada pelo seu cabeleleiro ela cortou sua franjinha e fez um penteado que estava na moda naquela época que imitava uma personagem da novela que era uma moça de cabaré de vida nada exemplar.

Primeiro dia do resto de nossas vidas lá estávamos nós um casal que se conhecia tanto causando um ao outro decepção e o preço daquele dia esta sendo cobrado a todo o momento.

Tantos anos se foram e carregamos como lembrança de nosso casamento civil. Quando vemos nossas fotos deste dia esta claro nosso ar de decepção, fiquem atentos, não deixem que isso aconteça.

(Nunca deveria ter feito isso)

terça-feira, 16 de novembro de 2010

sAPO SENTADO ...
também é cultura... significados de algumas expressões


Practical Joker's :
Pessoas que encaram a vida  como uma grande brincadeira.

Tendência a ver situações hilárias em todas as coisas. Exageram em piadas e trocadilhos, contam fatos ocorridos de forma entusiasmada sempre chamando a atenção  para situações ridículas ou com duplo sentido.

White Lie :
Mentira branca.

Trata-se de um tipo de mentira necessário para determinadas situações, por exemplo, você vai ver um paciente desenganado em péssimas condições físicas e psicológicas e faz o seguinte comentário:

“Sua aparência esta cada dia melhor, conheço algumas pessoas que estavam em piores condições e tiveram total recuperação”

Day Dream :
Sonhar acordado.

Frequentemente nos desligamos da realidade  e viajamos em sonhos acordados. É muito comum acontecer em consultórios médicos ou locais onde aguardamos atendimento.

Stand up comedy:
Tipo de comedia

O orador fica só no palco contando fatos de forma cômica encaixando humor no texto.

Take for granted:
Aceitar como verdade absoluta, indiscutível.

É comum ouvir relatos de pessoas contando fatos dos quais tem pouca informação, assim para sustentar seus argumentos se dizem testemunhas do fato relatado algumas vezes se põem até no lugar do interlocutor como se o caso tivesse com elas ocorrido.

Expressões do tipo “me lembro como se fosse hoje”, “Em seu lugar certamente eu reagiria”, “Aquela pessoa não presta , se soubesse o que me falaram dela ”.Isso induz a conclusões erradas que podem ser tomadas como verdade absoluta.

sábado, 13 de novembro de 2010

sAPOS SENTADOS... Encontro...Com Quem ?

Texto de Edmundo Teixeira



Todos os dias ele mandava cartas de amor à sua amada.

Um dia, finalmente, os dois se encontraram, mas, em vez de ele a contemplar de perto, tomar-lhe as mãos e sentir-lhe a presença, deixando que os dois corações dialogassem, na linguagem sublime que nem um intelecto pode conceber, desenrolou um papel e começou a declamar-lhe uma poesia, enaltecendo-lhes os encantos e virtudes, exprimindo-lhe em belas metáforas a opinião que ela lhe inspirava. Mas ela o interrompeu dizendo:

Agora que nos encontramos, por que usas ainda a linguagem da distância?Venho-te ao encontro para saciar-te o intimo, na vivência muda de meu amor, e te mantém separado, de olhos semi-cerrados, embriagado pela beleza das palavras e admirando os teus próprios êxtases poéticos!?Absorto na forma, como podes absorver-te em mim, que sou Essência tua?


Reflexão:

Todos os dias buscamos a Essência de nosso Ser em preces revestidas de louvor e de belas palavras, supondo que quanto mais belas, mais efeitos produzem . E mesmo que por amor, Ela nos venha ao encontro, encontra-nos identificados conosco mesmos – com o que dizemos com o que desejamos – alheios a Sua Presença e esquecidos de Sua sintonia, que é a razão mesma da prece, a causa de que tudo decorre. Isso não é amor a Ela, mas a nós mesmos. É narcisismo...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

sAPOS SENTADOS... Oportunidades

Adaptação de um texto Oriental por Edmundo Teixeira

O Pastor adormecido

Um jovem pastor deixou seu rebanho aos cuidados do cão e adormeceu à sombra de uma árvore a beira da estrada

Passou um bandido com seus comparsas, parou e entre os dentes disse      “Jovem forte e tão moleirão,. Vou dar cabo dele”

Más o moço dormia tão placidamente que ele teve um relance de pena e se foi.

Passou depois uma linda princesa com suas criadas e, contemplando o moço disse: ”Jovem forte e bonito. Vou levá-lo comigo, transforma-lo em um nobre e casar-me com ele”.

Más o moço dormia tão placidamente que ela não quis desperta-lo. E se foi.

Passou em seguida um rico mercador. Observou atentamente o mancebo e refletiu: “Não tenho filhos. Parece bonito e inteligente. Posso transformá-lo em um próspero comerciante!”.

Más o moço dormia tão placidamente que ele desistiu e se foi.


Reflexão

Quem dorme desatento às oportunidades e perigos da vida, está sujeito a lei do acaso. Por ele pode passar a morte, o amor a fama e a fortuna, sem que tenha possibilidade de, conscientemente ,evitar ou desfrutar.

Tudo não passa de um sonho...

terça-feira, 9 de novembro de 2010

sAPOS SENTADOS...  Reflexão sobre os que partem

Adaptação de um texto de Edmundo Teixeira


Um dia uniram-se duas borboletas. E do ovo nasceu uma lagarta.

A lagarta teceu um casulo chamado personalidade e nele permaneceu determinado tempo.

Um dia o deixou e saiu voando como borboleta, para o amplo espaço de Deus.

Então os outros casulos levaram flores ao casulo aberto e choraram sobre ele.


A peça terminou e o pano caiu.

Os artistas se retiraram para os bastidores, lavaram-se, trocaram-se e saíram de volta para casa, agora eles mesmos não os “papéis”.

Não eram mais parentes, inimigos, velhos ou moços.

Já pensaram se eles teimassem em permanecer no palco para continuarem a ser os personagens que representavam?

Não há mais sentido em continuar, é preciso sair para outros papéis.

Reflexão:

Não somos o corpo que parecemos, senão o Ser espiritual que nele vem habitar.

No entanto, nos identificamos tanto com o que vemos que esquecemos o que somos.

Um dia o Ser despe seu traje e torna a Ser.

Choramos sobre a veste vazia e tristemente nos despedimos dela.

Quem morreu ?