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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

sAPOS SENTADOS
TERMINOS E REINÍCIOS         Adaptação de texto de Edmundo Teixeira



Como sabem os amigos, janeiro, o primeiro mês do ano deriva de JÂNUS, o deus da mitologia que governa os inícios e os encerramentos, as idas e regressos, as aberturas e fechamentos. Jânus é representado por uma cabeça com duas faces, olhando em direções opostas.

À semelhança de Jânus deixamos o ano que passou e ingressamos em um novo: olhamos para trás e adiante. Avaliamos a experiência passada e dela recolhemos o melhor, despojando-a de todo amargor, para reiniciar em melhores condições.

Jânus nos ensina a não menosprezar as vivências pretéritas, pois são a base de nosso crescimento, desde que positivamente encaradas. A outra face é a fé, que vai confiante ao encontro do novo, segura do amor de Deus!Aqui vale lembrar um inspirado texto sobre o ano novo escrito por J.Louise Haskins:

“E eu disse ao homem que estava no portão do ano.” Da-me luz para que eu avance em segurança rumo ao desconhecido” Ele replicou:”Penetra a escuridão e põe as tuas mãos nas Mãos de Deus.Isto ser-te-á por luz,melhor e mais seguro do que um caminho conhecido.Então eu prossegui e encontrando a Mão de Deus,alegremente avancei pela noite,revelando uma nova manhã no meu caminho”.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

sAPOS SENTADOS
MENSAGEM DE ANO NOVO                   José Maria Siqueira Silva


“Espero que 2012 chegue com muita PAZ, pois já estamos cansados de guerra, seja entre os povos ou entre as pessoas que estão próximas a nós .

Presenciamos muito desrespeito entre os seres humanos.

“Existe hoje uma falta de amizade e carinho muito grande entre as pessoas e a intolerância é um dos principais causadores de tanta discórdia.”

PAZ - FELIZ ANO NOVO...
sAPOS SENTADOS
Mensagem de Natal       O Tesouro escondido         

adaptação de texto de Edmundo Teixeira


Segundo uma velha lenda hindu, houve um tempo em que os homens eram como deuses , mas tanto abusaram deste privilegio que Brahma , o deus principal, decidiu tira-lo e esconde-lo onde não o pudesse achar. Aí surgiu o problema onde?

Reuniram-se os deuses. Um disse: escondamos a divindade do homem nas profundezas da terra. Outro sugeriu: no fundo do oceano. Outro ainda: no pico Everest o pico mais elevado do mundo. Brahma não concordou: “O homem é muito curioso, fatalmente ira criar aparelhos para vasculhar os mares, para investigar os céus e cavar o planeta. Acabará encontrando”...Vamos esconder a divindade nas profundidades o próprio homem é o ultimo lugar em que lhe ocorrerá procura-la!

O tempo passou e chegou a terra um iluminado chamado Jesus,que a encontrou dentro de Si e amorosamente decidiu partilhar a descoberta com todos. Mas é curioso como poucos O compreenderam e acabaram encontrando em si a Divindade. São Paulo um deles, escreveu: “Não sabeis que sois o santuário de Deus , que habita em vós?” (I Cor 3:16)”Não mais eu mais Cristo vive em mim” (Gál 2:20)

É Justo que os homens venerem Jesus, o realizado em Cristo. Mas não devem esquecer-se de Sua promessa e convite : “ O que crê em Mim fará as obras que faço e maiores obras ainda fará” (João 14:12)Esta é a mensagem essencial do Cristianismo.

Feliz Natal a todos....

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

sAPOS SENTADOS
Quatro reações a verdade   Adaptação de texto de Edmundo Teixeira

O sol se ergueu e esquentou. Os animais que gostam de umidade , fugiram para as tocas; a cera derreteu-se ;a lama secou-se e a água evaporou-se.

Assim os homens. O “Sol” é o mesmo, mas cada um reage de forma diferente a ele.

Há pessoas que se apegam aos seu vícios úmidos. Fogem da verdade porque não querem mudar. Ela lhes sucita o que tem de pior: ficam inexplicavelmente ofendidas. Talvez se sintam ameaçadas naquilo que justamente mais as prejudica e afinal não lhes faz nenhuma falta.

Outras se “derretem” com as verdades “Adoram “  os discursos mais permanecem aquilo que são, na conciliação impossível do errôneo e do espiritual.

Há também os “lamosos” Aceitam o calor e a luz da verdade. Parte deles se beneficia (a que se evapora) mas a outra parte permanece “terra” apenas um pouco melhor “seca”.

Finalmente, outros se evaporam e se elevam, na compreensão de que não estão perdendo nada nessa alquimia, ao contrario o que tinham de equivocado e impuro se desprende e eles, como “água viva” e pura podem voltar a terra como chuva benfazeja e fecundante: estes são os grandes instrutores espirituais que aceitam voltar ao nível da humanidade egoísta, para ajudá-la no que seja possível.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

sAPOS SENTADOS

Erva Daninha             Adaptação de texto de Edmundo Teixeira


Diz o ditado “ Quem não toma conta do que é seu o diabo toma”

Quando fui ver a amoreira estava parasitada com erva daninha, já se havia espalhado sugando-lhe a vitalidade e quase não frutificou. Cortei-lhe três galhos perdidos e livrei-a da parasita.

Relacionei a idéia aos conceitos e influências equivocados que nos atacam como ervas daninhas repetindo seus chavões todos os dias pelos meios de comunicação.

Não somos arvores indefesas, mas se não nos exercitamos nos princípios da verdade ou caímos na invigilância... Cedemos às sugestões ou acharemos naturais determinados comportamentos.

Uma mentira suficientemente repetida tende a se tornar verdade. A historia mostra  muitos exemplos de casos em que com sua mentira arruinou nações e infelicitou muita gente....

No entanto a realidade é que a mentira por mais que seja repetida jamais será verdade!

Temos uma mente para discernir aceitar ou recusar assim “Tudo me é licito, mas nem tudo me convem; posso apenas aceitar certas coisas, examino tudo e aceito apenas o que me é conveniente”

Sempre que nos confrontam se somos a favor ou contra alguma coisa, podemos aceitar, mas não necessariamente concordar e tomar como padrão de comportamento.

Assim como os galhos que cortei da amoreira quantas vezes somos rotulados em conseqüência de negligencia, omissão ou má interpretação real ou involuntária dos nossos pontos de vista.

Na realidade as piores consequencias advem da nossa incompetência em lidar com determinados fatos, tendo por resultado rejeição, abandono.

Seremos anulados como pessoa pela sociedade, tratados apenas como erva daninha.

sábado, 5 de novembro de 2011

sAPOS SENTADOS

O dia em que tudo termina                        Alex Marq

  
Chega um dia em que tudo termina...

Chega um dia em que tudo acaba...

Não termina, mas substituem-se sentimentos...

O carinho é trocado pelo silêncio , a atenção trocada por cobranças, o respeito trocado por críticas incisivas, a admiração trocada pela indiferença, o entendimento trocado pelo incômodo, o amor trocado pela exigência, o desejo trocado pela formalidade...

Um dia aquela coisa que já foi bela se acaba, tornando-se um imenso vazio que aplaca nossos corações... Momentos em que as longas e divertidas conversas dão lugar às nervosas discussões sem propósito e nem solução...

Acabamos por consumir mais tempo nos explicando de nossos atos do que agindo devidamente... O que era feito com gosto e carinho torna-se uma tórrida e infeliz obrigação que nos prende e nos sufoca... Tolhendo nossos sentimentos e destruindo nossos desejos mais íntimos...

Deixamos de olhar quem está conosco e, descaradamente fechamos nossos olhos e entrega-mo-nos em sonhos e devaneios, imaginando estar com quem nos deseje na medida de nossa capacidade em desejar e nos entregar a quem sentimos que mereça nossos mais sinceros sentimentos...

Nos acomodamos em muitas vezes no que está mais fácil e mais simples. Muitos de nós deixamos as coisas como estão, em muitas vezes entregando-nos à decepção e à depressão...

Deixamos de viver, embriagados nesse sentimento que temos de estar tolhido de esperanças...como se o fim do sonho fosse um eterno vazio...

Nem sempre temos energia ou coragem suficiente para dar um basta no que nos incomoda e perturba, nem sempre temos energia suficiente para ir em busca do que nos agrada...

Quase sempre adiamos uma coisa certa, e na maioria das vezes não conseguimos aceitar o que já passou...

À medida dessas dores será sempre indiretamente proporcional à nossa capacidade de superação...

Nunca conseguimos saber reconhecer o momento certo de dizer: - Basta !! Adeus... não dá mais... Nem sempre essa opção está entre nossas alternativas...

Sofremos em inúmeras e sucessivas tentativas de recomeçar do zero, na ilusão de que será tudo diferente, nos enganamos comodamente pela opção do mais simples e acessível porque nem sempre nos sentimos capazes e felizes o suficiente para ter segurança de encarar a própria solidão inexorável que nos espera adiante.

Preferimos estar garantidos a qualquer custo, do que a solidão de encarar os próprios sentimentos e buscar sermos nós mesmos.

São coisas tão simples que deixamos perdidas, o início da relação onde ambos poucos se conheciam e procuravam mostrar sempre o melhor de si, mas o "amor" e a convivência serviram para provar o grande engodo em que se envolveram...

Nem sempre a percepção de ambos é suficiente para avaliar o nível de insanidade em que se tornou o ambiente íntimo, e partem dum nível de discussão e divergências para o âmbito da batalha física , agredindo e ferindo fisicamente , e até tirando a vida em casos mais extremos...

Nunca sabemos o momento certo de declarar um basta mas depois de conseguirmos essa vitória, sempre temos o sentimento de que demorou demais.

Buscamos alguém que nos faça sorrir e não mais um que nos obrigue a chorar... A solidão ainda é melhor do que estar mal acompanhado... Mas nem sempre entendemos essas coisas.

Só há dois modos de aprendermos nessa vida: pela dor ou pela conscientização.

Que o verdadeiro amor esteja sempre em nossos corações ! ! !

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

sAPOS SENTADOS
DIA DE FINADOS                                                 * Falcão S.R *


Hoje procuras entre alamedas silenciosas
Levando nas mãos as flores que negastes
O sepulcro das recordações lacrimosas
Onde repousa o amor que desprezastes.

Em passos lentos pela idade avançada
Levas no rosto marcas de arrependimento
Ciente de que a beleza física não é nada
E que fatalmente se acaba com o tempo.

Sobre a campa o retrato estampa o sorriso
E o olhar brilhante que teu rosto refletiu
De quem viveu para te oferecer o paraíso
Mas que por desilusão à tristeza sucumbiu.

Molha a mármore fria teu pranto convulsivo
Ao ver na lápide teu nome em letras garrafais
E a frase de um sentimento indestrutível...
" Aqui jaz aquele que te amou demais! ".

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