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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

sAPOS SENTADOS
As garras da cobiça              Adaptação de texto de Edmundo Teixeira


No deserto do Oriente médio há uma serpente de presas arqueadas para dentro. Quando abocanha uma presa ela não escapa.

Há também lá um rato que a semelhança de um gambá, solta um cheiro repugnante em momentos de perigo.

Quando esta serpente apanha este tipo de rato, fica em um terrível dilema : não pode soltar porque as presas não deixam;também não pode engolir porque seu cheiro é insuportável.

(Tradição da Índia)

O mesmo dilema se apresenta ao homem apegado: conquista o que ambiciona más depois sofre para conservá-lo.

O apego e ambição são presas voltadas para “ si mesmo.” Acontece que tudo que não serve a todos cheira mal e muito mal comprometendo a alma e o seu pretenso possuidor.

O ideal é ter presas normais, para tudo conquistar e poder deixar ir, sabendo que tudo na vida são os meios e não o fim.

Ter objetivos é gratificante, tudo tem que ser posto em rotatividade útil, deixe ir o que não convem mais, mire novos alvos, não se solidifique, nunca retenha nada mais do que o necessário. 

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