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quarta-feira, 6 de abril de 2011

sAPOS SENTADOS
A BARREIRA TRANSPARENTE                Edmundo Teixeira


A abelha voava nervosa por detrás da vidraça, em busca de saída. Imagino que ela isistia em sair pelo vidro porque ele é transparente e dá a ilusão de vazio, do nada, mostrando a paisagem lá fora.

Com um papel, forcei-a a ir descendo até a metade aberta da janela e então se foi, voando como uma flecha.

Muitas vezes agi como essa abelha, teimando em certas atitudes e decisões, porque me pareciam claríssimas. Depois é que eu vi que havia ali barreiras sutis. Nem tudo o que me parece obvio é “transparente” o é. Resisto às pessoas e situações que me forçam em outra direção e só mais tarde reconheço que foi para o meu bem: a saída certa do impasse.

Ou então o que me parecia evidente, tem uma falha sutil de que outras pessoas se valem, para invalidar meus direitos. Ao olhar em uma só direção, perdi outros enfoques.

Há sugestões e crenças que se assemelham aos vidros: mostram tudo nítido e claro lá fora, mas quando tento realizar o que desejo, vou com a cabeça na “barreira” camuflada, de meu próprio intimo que não vejo.

Seja menos resistente, menos imediatista, menos obstinado,para aprender ouvir o bom senso e sentir pela “brisa” de Deus,o lado realmente aberto da janela que Ele abre para o nosso bem.

Um comentário:

  1. Quantas vezes bati minha cabeça na minha vidraça...momentaneamente era o caminho mais direto! O tempo me ensinou que, assim como foi preciso a sua ajuda para encontrar a metade aberta, precisei também de alguns direcionamentos de nosso Pai para achar a passagem certa...
    Beijos da Rô

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