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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

sAPOS SENTADOS

Meu lugar ao sol           Edmundo Teixeira




Andando pelas redondezas onde moro, fui tocado de um modo especial.

Num trecho da calçada, onde quase pisei, me deparei com um pequeno pedacinho de vida lutando por sobrevivência.

Era uma pequena florzinha, que em meio ao cimento, sutilmente aproveitava uma pequena fenda, para sair e crescer em direção ao sol.

Essa florzinha, com toda a sua delicadeza, tinha garra suficiente para sair da “massa” do concreto e encontrar as alturas.

Ela se voltava para o alto, para a luz, para a vida e marcava o seu espaço, o seu lugar ao sol.

Questionei-me sobre quantos de nós, com uma consciência supostamente mais elaborada, estaríamos buscando nosso lugar ao sol, estaríamos buscando a luz e o alto, em vez de nos deixarmos esmagar pela “massa” opressora e pelo concreto da matéria.

Acredito  ser válido aprendermos um pouco mais com as flores...


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